Nos últimos dias, tenho acordado angustiada. É a mesma angústia de um tempo atrás. É um sentimento amargo de desaprovação, solidão. A idéia de ser uma peça magoa-me. Mas o sentimento dessa angústia é tão fundo, como a saliva que amarga a boca ao acordar, e solitário e íntimo, que duvido que apenas eu sinta isso. Também me pergunto o porquê, ou se, não há porque, mas se o que há é uma falta, de alguém, ou seja, se isso ocorre porque eu estava sozinha ao acordar. Já ouvi sobre a mesma agonia acometer outra pessoa, mas esta pessoa não estava só. Isso, penso eu, alivia. Mas isso pode aliviar á mim, que sou como sou, mas não necessariamente aliviar aquela pessoa. Ao mesmo tempo, ao lado deles tudo é dualidade... Sinto segurança.Sinto uma completude estranha, porque é dupla. É como estar completamente preenchido e ser preenchido novamente em seguida. Há abundância de sentimento. Isso é bom, é o que todos buscam, e é assustador. Medo. Medo do arrependimento, em algum momento em que olhar para trás, eu me arrependa. Medo do Renascimento. termo Renascimento que uso aqui, levaria um post inteiro para dar-lhe o significado que merece. Mas basta o leitor parar para perceber: (trio p?) A cada nova iguaria provada, cada novo sabor descoberto, ou uma nova cor, um mundo novo abre-se. Tu estarás renascendo a cada acorde novo que descobrir na sinfonia. É estudar cada peça dum mesmo todo. Tudo abre-se, um leque de possibilidades. Sinto-me atravessando o portal do Despertar dos Vampiros. Todas as cores são mais vivas, as mesmas músicas estarão novas... Minha fome perto deles aumenta, e some na ausência deles. E o oposto. Fico ansiosa, ansiosa no estômago, a ansiosa pela felicidade. Ainda não relaxo ao seu lado. São como pessoas novas que estou conhecendo agora. Também tenho o prazer e o medo. E o Renascimento.A verdade traz medo. Estou tocando o chão a passos pequeninos. Por isso talvez minha felicidade não seja como a deles. As dúvidas dividem espaço com cada dedo que se entrelaça aos meus. E descubro a felicidade de amá-los. Amá-los no fundo onde não posso admitir. Onde não aceitam, e eu não aceito ainda. E estar com eles é único.
Quando enfim eu abandonar os medos, ou parte deles, sinto que a felicidade e o gozo serão maiores. Estou ansiosa, mas vou com cautela. Se eu tenho todo o tempo que eu desejar ter. Se eu tenho a eternidade na mãos, faço as escolhas pouco a pouco.
Caminho pé ante pé o arco-íris, contornando a ponte até o tesouro.
Consigo vê-lo, mas não posso ter pressa.
2 comentários:
Seja feliz, pois isso alegra meu coração
Não há sentimento maior que amar e ser amada
Siga todos caminhos com verdadeira emoção
Porque no final do arco-iris vc será amada...
Bjkssss
byleona.blogspot.com
Só devem ser seguidos os caminhos que tenham coração... e concordo com o outro comentário presente rsrs
Bjs
=***
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