Estou feliz, tenho as conclusões de tudo que vivi, e estou com as linhas esticadas novamente. Posso enrolar o novelo e guardá-lo, ele já não me incomodará. Não tenho respostas, mas os fatos expostos. Tudo pode ser vivido com calma agora.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
...Fim.
Entro em casa. Presto atenção no que sinto. É um exercício antigo. Quando por um momento as vozes param de me questionar para me responder, corro e escrevo. Ponho as idéias em ordem. Raramente preciso ler depois disso, o processo de escrever é a engenhoca de por os pingos nos is. Talvez eu nem queira ler... É um escrito para não ser lido. É o escrito que serve em si só por estar feito. Interessante porque, tudo aquilo que escrevemos é para ser lido. Tudo, serve unicamente para isso. Mesmo que vc esconda, seu desejo não é que o escrito mofe na gaveta. No fundo algo em vc pede que alguém invada teu quarto, na curiosidade furiosa devore os teus textos e descubra em você um artista, um exímio escritor. A admiração... Não guardo meus escritos. Estão jogados por um canto e outro, vivos e expostos. Primeiro porque não entenderiam minha letra se os lessem. Segundo porque são pensamentos que só eu entendo. São um poema fora de ordem. Palavras chave, um código.
Estou feliz, tenho as conclusões de tudo que vivi, e estou com as linhas esticadas novamente. Posso enrolar o novelo e guardá-lo, ele já não me incomodará. Não tenho respostas, mas os fatos expostos. Tudo pode ser vivido com calma agora.
Estou feliz, tenho as conclusões de tudo que vivi, e estou com as linhas esticadas novamente. Posso enrolar o novelo e guardá-lo, ele já não me incomodará. Não tenho respostas, mas os fatos expostos. Tudo pode ser vivido com calma agora.
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