A parte que me cobra (em vermelho no post abaixo...), presta atenção em tudo, cada detalhe. É a resolução de problemas, de reparar nos detalhes a serem corrigidos. Isso significa que além do fato em si, há atenção sendo gasta com tudo o que não é essencial. Isso esclarece a demora com que uma mulher (eu por exemplo) arruma-se. Há uma série de coisas a serem pensadas. A roupa escolhida, que implica no humor, na cor da roupa íntima, na maquiagem. Depilar-se.... Uma série de detalhes mínimos. Uma mente perfeccionista buscará a perfeição em cada um deles. O que exigirá mais tempo, mais detalhes... Mais energia gasta. E a mente trabalhando, cobrando. Às vezes, quando vou para outros lugares, sinto um extremo alívio. Alívio por não olhar o tempo, não me cobrar de tarefas, nem dos malditos detalhes. Em outros ambientes, há uma calma quanto a isso, e até mesmo desleixo. O mais importante é o essencial, e isso poupa energia. O desejo, o real desejo, trancede barreiras do não essencial, acho eu. É satisfeito com o direto e simples. O rebuscado, luxuoso acrescenta, mas o simples sempre expande alguma coisa. É tranceder preconceitos, pêlos, cheiros, estados, ânimos, lugares. Caem por terra os perfeccionismos, e até manias. Quando amamos, desejamos, de verdade, até o suor do outro torna-se um momento de prazer. E neste momento largamos as correntes, pensamentos ficam raros, palavras somem. A mente cala-se, o diálogo interno, se não diminui, aquieta.
O silêncio numa mente inquieta, acusadora, têm grande significado. Assim como para o escritor, as palavras não esgotam. Neste momento em que ele as perde, assusta. Rompe.
O silêncio tem aparecido ultimamente. Momentos internos, momentos únicos. O silêncio me calou.
1 comentários:
Talvez o silêncio seja o que mais se aproxima da eternidade...
Bjs
=*
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