Os iusti meditabitur sapientiam,
Et lingua eius loquetur indicium.
Et lingua eius loquetur indicium.
Beatus vir qui suffert tentationem,
Quoniqm cum probates fuerit accipient coronam vitae.
Kyrie, ignis divine, eleison
O quam sancta, quam serena,
quam benigma, quam amoena
O castitatis lilium
quam benigma, quam amoena
O castitatis lilium
Não vejo olhos de inocência em você
E talvez por isso eu julgue todas as suas palavras.
Talvez meus olhos e meus ouvidos
estejam sujos do que já vi e já ouvi
Talvez eu esteja banhada em medo
E insegurança
Medo do que não sei
medo de não sei o quê
E talvez por isso eu não confie
O mundo que parece podre
e o mundo que vejo em meus sonhos talvez continue nos sonhos,
e há uma esperança que carrego lá no fundo,
mesmo que eu diga que já desisti.
Tudo aquilo que desejo, que alimento sem querer, sem perceber
E as ruínas em que eu me transformo a cada frustração
Talvez essa insegurança, e meus desejos, estes desejos que podem ser utópicos, eu não sei, talvez tudo isso
e seu olhar de raposa
sejam o motivo do meu pé atrás, do meu julgamento, dos meus olhares e palavras punidoras
talvez minha inocência e o medo de não conseguir crescer
Ou de não querer ver o mundo como ele é
sejam o motivo das batalhas que travo com você dia após dia.
Estou tentando lhe dar a liberdade
estou tentando ser o que é melhor para nós dois
mesmo que eu não saiba ainda o que é esse melhor.
Não quero mudar a mim, nem sei como fazê-lo
não sei o que melhor posso fazer por você.
Tenho muitas perguntas e nenhuma resposta
mas tenho marcas de passados e não posso viver aquilo de novo.
Não sei se peço paciência a Deus paciência pra você, ou para mim.
Eu estou tateando no escuro por uma chave que abra as suas portas.
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