Tenho inveja da Dona Cléo, 82 anos, sobre a escola em que ela estudou.
Saber que lá se aprendia cerâmica, marcenaria, carpintaria, pintura, costura, culinária...Coisas realmenta mais úteis à vida do que o cosseno do ângulo de 60º, que é importante, mas nem tanto para quem gosta de biologia oude música. Assim como o curso de pintura não interessa a quem quer ser engenheiro! Mas como um menino vai saber do que gosta se nunca experimentar as possibilidades? Se lhe é exigido saber ler e escrever em vários idiomas quando ele devia estar experimentando a sua linguagem pessoal (gestos, expressões,sensações...), como ele vai saber quem é? E sem saber quem é, como vai saber o que quer? Como vai ajudar a construir um país de verdade? Fala sério, o que estamos querendo é gerar robôs? Então, não reclamemos quando outro garoto pegar uma arma e matar os coleguinhas na escola. Sim, é uma desumanidade! Mas não é essa a proposta? Ele é uma máquina...E quem se importa?
ReNata Batista, Livro da Tribo, 2009
sábado, 31 de outubro de 2009
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