Era uma vez um guarda-chuva....


O guarda chuva é algo mágico, que serve para muito mais que nos proteger da chuva(...)


Seja num desenho, na ficção ou num terreno fértil de criatividade, o guarda-chuva guarda além da chuva, os nossos segredos e mistérios tantos, que cabem perfeitamente embaixo dele.


Você conta seus segredos para qualquer um?


Você abriga qualquer um sob seu guarda-chuva?


Bem Vindos ao My Umbrella...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A Cruz e A Espada - Paulo Ricardo e Renato Russo Composição: Luiz Schiavon / Paulo Ricardo

 Não sei se desenvolveram a letra depois de já ter acertado o nome, ou se o nome veio porque o tinham anotado num caderno de nomes de músicas e resolveram colocar este mesmo. Ou se há alguma mensagem que só eles saibam (coisa de todo músico e poeta)...  O engraçado é que, ao contrário do que eu imaginava, não se tratava duma guerra, duma luta medieval, nem de nada sobre as cruzadas... Mas de um romance.
E por favor não veja as montagens toscas do youtube nessa música, baixe-a e curta-a com sua própria imaginação.

Esta música vem trazer as lembranças do colegial. Das escadas rangendo, das portas de madeira velha, toda a escola era rústica e cheirava àquelas casas de outros séculos. Era um convento ou coisa que o valha, e ainda resiste à adolescência louca até agora. Passo por ele e sempre olho o portão, as escadas da entrada. Adoro aquele lugar. Perfeito para uma peça de teatro, um filme...Bom, antes daqueles portões ridículos de setas e dos muros serem feitos ao menos. Foi nesta época que conheci NightWish, e Renato Russo, através de amigos e amores, que sou grata e me lembro, como conheci a Rafaela Chairim. Ela estava com uma camiseta da Lain (cujo anime ela me viciou), e eu me aproximei perguntando de que anime era. Percebi que éramos da mesma espécie rs. Nerdsss. E foi aí que nossa história de amor e ódio teve início. Ela me contou muita coisa de sua vida, e eu também, então, como muitas outras coisas, essa música me lembra seu riso e sua voz, porque, enquanto íamos para sua casa (eu pela primeira vez) dentro de um urbaninho (como assim chamávamos na época o microônibus, ou perua rs), ela na janela que não quis ceder rs, me contou uma história linda. Uma história de amor inacabado... Da qual eu não recordo os mínimos detalhes. Mas lembro dos personagens, e lembro dela contando e eu imaginando-os. E mais tarde, não sei quanto tarde, ouvi a música, pude reviver o que havia imaginado. E como a música casava com a ideia.... Eu tenho para mim que é uma das melhores histórias que já ouvi.
Não sei se ele era do exército ou coisa assim, mas sei que tinha um castelo, e uma mocinha (que provavelmente devia ser uma princesa). Eles se amavam, mas alguma coisa atrapalhava o romance, talvez a classe social. E numa missão, ou fuga, ele precisava partir. Estava rolando uma festa no castelo quando ele  partia e vai saber se veria a mocinha de novo.... E daí já não me lembro de nada. Só que ele se foi.



Havia um tempo em que eu vivia
Um sentimento quase infantil
Havia o medo e a timidez
Todo um lado que você nunca viu

E agora eu vejo aquele beijo
Era mesmo o fim
Era o começo e o meu desejo
Se perdeu de mim

E agora eu ando correndo tanto
Procurando aquele novo lugar
Aquela festa
O que me resta
Encontrar alguém legal pra ficar

E agora eu vejo
Aquele beijo
Era mesmo o fim
Era o começo e o meu desejo
Se e perdeu de mim

E agora eu vejo
Aquele beijo
Era mesmo o fim
Era o começo e o meu desejo
Se perdeu de mim

E agora é tarde
Acordo tarde
Do meu lado alguém
Que eu nem conhecia
Outra criança adulterada
Pelos anos que a pintura escondia

Agora eu vejo
Aquele beijo era o fim, o fim
Era o começo e o meu desejo
Se perdeu de mim

E agora eu vejo
Aquele beijo era mesmo o fim
Era o começo e o meu desejo
Se perdeu de mim

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